Caixa conquista 2,1 milhões de correntistas e poupadores

deficitA Caixa Econômica Federal conquistou mais 2,1 milhões de correntistas e poupadores no primeiro trimestre de 2014, que totalizaram uma base com 73,7 milhões de clientes. O crescimento é de 10,8% quando comparado ao mesmo período de 2013.

Isso contribuiu para que a CAIXA apresentasse lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2014, crescimento de 15,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Os ativos totais administrados alcançaram R$ 1,6 trilhão. Desses, R$ 910,1 bilhões representavam os ativos próprios da instituição, expansão de 24,4% em 12 meses.

O resultado decorreu, principalmente, do aumento das receitas financeiras de crédito em 46,4% – reflexo do crescimento de 33,1% da carteira, da ampliação do resultado de títulos e valores mobiliários em 51,3%, e do incremento nas receitas de prestação de serviços e tarifas em 13,4%, que, por sua vez, foi influenciado pelo aumento do volume de negócios com clientes.

No 1º trimestre de 2014, o resultado bruto da intermediação financeira alcançou R$ 5,8 bilhões, crescimento de 28,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as receitas de operações de crédito, que totalizaram R$ 14,5 bilhões, e o resultado de TVM e derivativos, que alcançou R$ 6,1 bilhões. O resultado operacional foi de R$ 2,0 bilhões, um avanço de 42,9 % em relação ao 1º trimestre de 2013.

O patrimônio líquido da CAIXA encerrou o trimestre em R$ 34,7 bilhões. O aumento, observado desde o final do ano passado, decorreu do reconhecimento de R$ 8 bilhões em Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida, elegíveis a compor o capital principal em Basileia III, como Patrimônio Líquido. O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 23,5% nos últimos 12 meses.

A carteira de crédito ampliada atingiu saldo de R$ 519,8 bilhões, crescimento de 33,1% em 12 meses, com participação de 18,6% no mercado. No trimestre, a CAIXA foi responsável por 57,7% do crescimento ocorrido em todo o Sistema Financeiro. A contratação de crédito acumulada somou R$ 94,2 bilhões no trimestre, 9,8% a mais do que o registrado no mesmo período do ano anterior.

No trimestre, 92,4% da carteira de crédito se concentrava nos ratings de maior qualidade (de AA a C). O índice de inadimplência totalizou 2,6%, alta de 0,3 p.p. no trimestre. O índice de Basileia encerrou o período em 13,7%, superior em 2,7 p.p ao percentual mínimo exigido, de 11%.

A carteira de crédito habitacional atingiu saldo de R$ 284,3 bilhões, com evolução de 29,1% se comparado ao primeiro trimestre de 2013. As contratações somaram R$ 26,6 bilhões no trimestre. A CAIXA se manteve na liderança desse segmento, com 67,6% de participação no mercado. Foram cerca de seis mil contratos por dia, no valor médio de R$ 72,7 mil, o que representa uma contratação diária média de R$ 428,3 milhões.

O crédito comercial alcançou saldo de R$ 180,6 bilhões, com crescimento de 35,3% em relação a março de 2013. Já as contratações totalizaram R$ 62,7 bilhões. Um dos destaques é o crescimento do crédito consignado de 30,3% em 12 meses, que registrou saldo de R$ 48,9 bilhões, com volume contratado de R$ 8,2 bilhões. A participação de mercado do crédito consignado alcançou 21,1% em março de 2014, uma evolução de 3 p.p.

Já a carteira de infraestrutura alcançou saldo de R$ 39,8 bilhões, com evolução de 50,9% no ano. O volume de contratações atingiu o valor de R$ 4,2 bilhões.

As captações apresentaram saldo de R$ 608,1 bilhões no fechamento do trimestre. Os depósitos e letras totalizaram R$ 465,1 bilhões, aumento de 23,1% em relação ao 1º trimestre de 2013, com captação líquida de R$ 5,4 bilhões e R$ 11,9 bilhões, respectivamente. Somente a Poupança da CAIXA somou R$ 214,6 bilhões de saldo, crescimento de 17,7% em 12 meses, mantendo a liderança do mercado, com 35% de participação.

Com o objetivo de diversificar suas fontes de recursos e ampliar os prazos de captação, a CAIXA realizou em maio de 2014 sua 3ª captação internacional, no valor de U$ 1,3 bilhões, e taxa de 4,25% a.a. O saldo das captações no exterior, envolvendo emissões e linhas de crédito, somou R$ 9,3 bilhões no final do trimestre, crescimento de 156,9% em 12 meses.

Para o presidente da CAIXA, Jorge Hereda, “a CAIXA continua a ampliar o relacionamento com o seus clientes e a melhorar a sua eficiência operacional, o que tem sido fundamental para a construção de um resultado cada vez mais sustentável”.

Em 2014, a CAIXA passou a compor o ranking das marcas globais mais valiosas do setor financeiro, de acordo com a consultoria britânica Brand Finance, conquistando a 49ª posição. O valor estimado da marca alcançou US$ 4,7 bilhões.

Fonte: Meta Analise