As emissões de títulos do Tesouro Direto somaram R$ 2,052 bilhões em junho e, com isso, voltaram a superar os resgates de papeis – que totalizaram R$ 1,721 bilhão. Os números foram divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (27).
Junho foi o terceiro mês seguido de emissão líquida, que somou R$ 330 milhões. Ou seja, houve mais colocações de novos títulos do que retiradas de papeis de circulação.
O Tesouro Direto é um programa criado em janeiro de 2002 e permite que pessoas físicas comprem títulos públicos pela internet.
No mês passado, segundo o Ministério da Economia, o título mais procurado pelos investidores foi o indexado ao juro básico da economia, atualmente em 2,25% ao ano, chamado de “Tesouro Selic”. A participação desse título nas vendas atingiu 50%.
Na última semana, o Tesouro Nacional e a bolsa de valores brasileira, a B3, informaram que a taxa de manutenção para investimentos no Tesouro Selic, de até R$ 10 mil, será reduzida de 0,25% ao ano para zero a partir de agosto.
Investidores cadastrados
De acordo com o Tesouro Nacional, 396.697 novos investidores se cadastraram no programa em junho.
Com isso, o número total de investidores cadastrados até o fim do mês passado atingiu 7.412.891, um aumento de 70,4% nos últimos doze meses.
“O número de investidores ativos chegou a 1.298.767, uma variação de 21% nos últimos doze meses. No mês, o acréscimo foi de 23.354 novos investidores ativos”, informou a instituição.
Volume total
Com a emissão líquida de títulos em junho, o saldo total (estoque) de títulos em mercado alcançou o valor de R$ 61,8 bilhões, uma alta de 1% em relação ao mês anterior (R$ 61,2 bilhões).
“Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 48,7%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 33% e, por fim, os títulos prefixados, com 18,2%”, informou o Tesouro Nacional.
Foto: agência Brasil