Um estudo feito pela Ponemon Institute à pedido da empresa de segurança Trend Micro em 17 países aponta que os internautas estariam dispostos a vender dados pessoais a empresas de e-comerce por um valor médio de US$ 19,60 (pouco mais de R$ 58). O estudo comparou a percepção dos usuários sobre o valor de informações particulares.
Ainda que a preocupação com a privacidade tenha crescido nos últimos anos, a maior parte dos consumidores acredita que os benefícios da Internet das Coisas superam o problema. 75% dos entrevistados acreditam que não possuem qualquer controle sobre informações pessoais.
“A privacidade é considerada o direito individual de manter desconhecidas as informações confidenciais, a não ser que o indivíduo em questão deseje que elas sejam reveladas. No entanto, nos surpreendemos com o fato de que a maioria dos consumidores está disposta a oferecer esses dados às empresas caso haja uma recompensa por isso”, explica Dr. Larry Ponemon, presidente e fundador do Ponemon Institute.
Confira o preço médio dos dados atribuídos pelos entrevistados:
Sexo: US$2,90 (cerca de R$ 8,50)
- Nome: US$3,90 (cerca de R$11)
- Telefone: US$5,90 (cerca de R$ 17)
- Hábitos de compra: US$20,60 (cerca de R$60,50)
- Histórico de crédito: US$29,20 (cerca de R$ 86)
- Condições de Saúde: US$59,80 (cerca de R$ 176)
- Detalhes de pagamento: US$36 (cerca de R$105)
- Senhas: US$ 75,80 (cerca de R$ 223)
“Os resultados mostram que, ao mesmo tempo em que os consumidores parecem preocupados com privacidade e segurança, eles não compreendem plenamente o papel que desempenham – independentemente de onde eles vivem”, afirma Raimund Genes, CTO da Trend Micro. De acordo com o executivo, a maior parte das pessoas que se identificam como ‘sensíveis à privacidade’ não tem intenção de mudar o comportamento e as práticas de compartilhamento.
A pesquisa foi feita na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Luxemburgo,Polônia, Rússia, Suíça e Suécia.
Fonte: Uol